Governo de Moçambique, através do Ministério do Trabalho, Género e Acção Social, continua a desenvolver todos os esforços necessários para investir nas mulheres e raparigas, promovendo o seu progresso através da adopção de leis, políticas e estratégias que contribuam para a eliminação das desigualdades baseadas no género. O compromiso foi reafirmado na tarde desta Sexta-feira, 25 de Julho de 2025, na cidade de Maputo, pelo Secretário de Estado do Género e Acção Social, Abdul Razak Amuzá Esmail. Esmail falava durante a abertura oficial da exposição denominada KUINUA, um projecto virado ao recomeço das mulheres afectadas pelo conflito no distrito de Palma, província de Cabo Delgado, com o objectivo de se reerguer através da produção de diversos artigos artesanais naquele ponto do país. Segundo o Secretário de Estado do Género e Acção Social, a exposição tem como objectivo reforçar as capacidades das mulheres, através da produção de artesanato, com vista à criação de fontes de subsistência sustentáveis para raparigas e mulheres deslocadas internamente, bem como para as comunidades de acolhimento. Trata-se de uma iniciativa que alia o empoderamento económico à valorização do saber local e à promoção da resiliência comunitária. *"Parafraseando o conhecido provérbio: Educar uma mulher é educar uma nação. Assim, nós do Ministério do Trabalho, Género e Acção Social, afirmamos com convicção: Potenciar uma mulher é potenciar uma família, uma comunidade*" , disse. Esmail referiu igualmente que hoje o país celebra não apenas o talento e a dedicação das mulheres, das comunidades de Bagala, Barabarane, Incularino, Maganja, Muaha, Quelimane, Quilaua, Quionga, Quirinde e Quiuia, mas também a restauração dos meios de subsistência das suas famílias, profundamente afectadas pelo conflito armado que provocou a degradação e desintegração de lares e comunidades. *"A nossa satisfação é imensa, pois esta exposição realiza-se num ano particularmente marcante para o país, que assinala as celebrações dos 50 anos da Independência Nacional. Ao longo deste meio século, a participação da mulher na vida social, económica e política tem sido uma das principais tónicas do nosso desenvolvimento enquanto nação"*, sublinhou. De acordo com o dirigente, a visão do projecto KUINUA, de elevar e empoderar mulheres e raparigas afectadas pelo conflito é profundamente inspiradora. Outrossim, o projecto convoca as beneficiárias a abraçarem as actividades com mais determinação, pois representa uma oportunidade de reerguimento, de restauração pessoal e comunitária, promovendo a resiliência através da produção de artesanato tradicional e educacional. O Ministério do Trabalho, Género e Acção Social, enquanto entidade coordenadora das Políticas de Género e Promoção da Mulher, louva a Fundação MASC, entidade que está a frente do projecto, pela entrega e empenho na busca de soluções que visam apoiar e fortalecer as mulheres, garantindo continuidade às suas acções e o resgate dos seus talentos individuais e colectivos, dentro das suas comunidades. Refira-se que projecto KUINUA transmite uma poderosa mensagem de força, esperança e reconstrução de vidas. Aliás, o mérito do KUINUA reside não apenas no seu enfoque no empoderamento económico e social, mas também no facto de dar voz às mulheres, através das actividades que desenvolvem, contribuindo para a elevação da sua auto-estima. As acções de alfabetização e educação de adultos potenciam-nas para uma participação mais activa na resolução dos desafios das suas comunidades. O Governo através do Ministério do Trabalho, Género e Acção Social está convicto de que o projecto contribuirá significativamente para a promoção do empoderamento da mulher e da rapariga, um dos objectivos centrais do Governo de Moçambique, estando alinhado com os diversos planos e programas do actual quinquénio. Assim, o Ministério do Trabalho, Género e Acção Social, na qualidade de sector do Governo responsável pela coordenação das políticas de igualdade de género e empoderamento da mulher, aproveitou a ocasião para exortar outras organizações da sociedade civil a seguirem o exemplo da Fundação MASC na promoção do empoderamento da mulher e da rapariga a todos níveis. A ocasião serviu igualmente para o Governo lançar um apelo às beneficiárias a continuarem a envidar esforços para preservar os ganhos alcançados com o projecto, pois a perseverança delas permitirá não apenas melhorar os meios de subsistência, como também abrir novos horizontes para um futuro promissor. DCI/MTGAS